“Não há quem não feche os olhos ao cantar a música favorita.Não há quem não feche os olhos ao beijar, não há quem não feche os olhos ao abraçar.Fechamos os olhos para garantir a memória da memória.É ali que a vida entra e perdura, naquela escuridão mínima, no avesso das pálpebras.Concentramo-nos para segurar a dispersão, para segurar a barca ao calor do remo.O rosto é uma estrutura perfeita do silêncio. Os cílios se mexem como pedais da memória.Experimenta-se uma vez mais aquilo que não era possível.Viver é boiar, recordar é nadar."
sábado, 27 de outubro de 2012
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